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quinta-feira, dezembro 08, 2005

Sarampo

Ontem encontrei uma frase curiosa num livro cá em casa. Diz o seguinte: "O amor é como o sarampo: torna-se mais grave quanto mais tarde aparece na vida." Para além da óbvia tirada à cromo de ir buscar uma comparação do amor com uma doença, esta frase acaba por ter um grande fundo de razão. Embora toda a gente fale do primeiro amor e do amor de adolescência isso a mim sinceramente não me diz grande coisa. Se calhar nessa altura cometiamos as maiores "loucuras" ou noutra perspectiva "parvoíces", os bilhetinhos, os segredos, sei lá... No entanto, agora, bem mais velho, tudo é diferente. E para melhor. A sensação de ter partilhado tudo com alguém, de confiar totalmente, de coonstantemente desejar estar com a pessoa de quem gostamos, o acordar ao lado de alguém, aquele beijo naquele momento, aquele olhar nos olhos. Agora pensamos "podia passar a vida toda contigo", apreciamos melhor cada momento que passamos com a pessoa especial para nós, sofremos mais com a separação.
Portanto, se calhar o rapaz que inventou a frase de cima tinha mesmo razão. O amor é como o sarampo. Quanto mias velhos ficamos, mais sério, mais grave fica.
assinado:
alguém com saudades d amor

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